COP 28 4rt5m

A 28ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas acontece até 12 de dezembro, em Dubai, nos Emirados Árabes. Lideranças políticas e empresariais de 197 países participam de debates sobre mudanças climáticas e seus impactos no meio ambiente, sociedade e economia. A pesar da timidez nos avanços práticos em relação aos problemas ambientais espera-se que essa COP seja um momento de prestação de contas e fortalecimento do papel das nações na implementação de estratégias sustentáveis.

Brasil é parte da solução 4w3f4p

O desafio do clima é um dos mais complexos que o mundo enfrenta. Não existem soluções rápidas ou mágicas para as alterações climáticas. É importante que líderes de países, setor privado, sociedade civil tenham a compreensão da dimensão exata do problema, para que ele seja a direção da agenda global nos próximos anos. O agro é o setor que mais se prejudica e mais contabiliza perdas com as mudanças climáticas. E também é o setor peça-chave para garantir segurança alimentar e energética no mundo além de ser parte da solução para cumprir as metas de sustentabilidade. Isso precisa ser reconhecido.

Compromisso do agro brasileiro 4o6is

Durante a COP 28, a Confederação Nacional da Agricultura (CNA)NA estará apresentando o compromisso do agro brasileiro com a sustentabilidade a partir de tecnologias de agricultura de baixo carbono e o cumprimento da legislação florestal. A implementação dessas tecnologias já resultou em um imenso ativo ambiental, contido nos 33% do território brasileiro preservados pelo setor agropecuário.

Farsul na COP 28 5v3k5y

Além da CNA, uma comitiva da Federação da Agricultura do Estado (Farsul), capitaneada pelo presidente Gedeão Pereira está levando para a COP 28 pautas importantes ao agronegócio gaúcho como a transição energética, a agricultura de baixo carbono e a segurança alimentar. Para o vice-presidente da entidade, Domingos Velho Lopes, o objetivo da participação é ratificar a posição sustentável do setor produtivo brasileiro. “A agropecuária é a única atividade que pode mitigar e até armazenar carbono. Queremos divulgar isso e mostrar os caminhos já trilhados pelo Rio Grande do Sul e pelo Brasil que nos tornaram exemplos mundiais preconizados pela COP” — acrescenta o dirigente.

Agricultura regenerativa 1h3t6t

O debate sobre sistemas alimentares e a forma de regenerar solos surgiu pela primeira vez na Conferência sobre Mudanças Climáticas. Duas reflexões precisam pautar o debate: a regeneração do solo é prática que vem sendo feita há anos pelos produtores rurais. É necessário apenas ajustar o perfil de cada produção para que a sustentabilidade, já praticada, ganhe escala. Por outro lado, urge a reflexão sobre como os países que importam alimentos devem contribuir para financiar esta agenda. Em resumo, como o Hemisfério Norte irá aportar recursos para o Sul Global.

O agro que produz e reserva

O Brasil é um país que produz e preserva ao mesmo tempo. O setor agropecuário utiliza apenas 30,2% do território para produção de alimentos. Além disso, 33,2% das áreas com preservação vegetal estão dentro das propriedades rurais. Apenas 7,6% do território brasileiro é usado para agricultura. O Sistema Plantio Direto é utilizado em 36 milhões de hectares e os sistemas de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta abrange mais de 17 milhões de hectares. Esses dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) demostram o comprometimento do produtor rural brasileiro.


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