
Foto: Sofia Villela / ASCOM IGP
Novo equipamento permite também que os profissionais preservem as provas com maior facilidade
O Instituto-Geral de Perícias (IGP) adquiriu 50 novos dispositivos que vão auxiliar os papiloscopistas nas análises e perícias realizadas pelo órgão. O equipamento, chamado CSI Pro 2, é voltado à coleta e análise de impressões digitais.
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Com uma câmera de 48 megapixels, o CSI Pro 2 permite identificar impressões em diferentes tipos de superfícies, garantindo imagens em escala real. O equipamento utiliza luz ultravioleta, branca e infravermelha, dispensando o uso de compostos químicos e outros materiais tradicionais.
Segundo o papiloscopista Eduardo Stumvoll, da Seção de Revelação de Latentes do IGP, a ferramenta representa uma mudança no processo de trabalho.
- Estes equipamentos permitem que, com uma foto, o profissional consiga identificar uma impressão digital sem utilizar material revelador. Além de gerar economia para o Estado, esta tecnologia também preserva as provas e oferece maior segurança para os operadores, que não precisam ser expostos a materiais potencialmente prejudiciais - afirmou.

O novo método também contribui para a preservação das provas. A coleta da imagem é feita no momento da análise, reduzindo riscos de danos. Uma vez registrada, a impressão digital permanece disponível mesmo que a marca física se altere.
O investimento na compra dos dispositivos foi de R$ 5,4 milhões, com recursos do Fundo do Plano Rio Grande.
Os equipamentos serão distribuídos conforme a demanda de cada região. A empresa fornecedora também oferecerá treinamento aos profissionais do IGP nos próximos meses.