Os números finais da colheita de soja confirmam que a queda de produtividade será, de fato, em torno de 40%. Assim, mais uma vez, tivemos uma safra frustrada em nosso Estado, somando-se a outras safras anteriores que também apresentaram perdas significativas.
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Alto número de recuperações judiciais
Nas últimas semanas, grandes grupos agrícolas do Rio Grande do Sul entraram com pedidos de recuperação judicial, na tentativa de reorganizar seus pagamentos. Infelizmente, esses pedidos devem provocar um efeito cascata na economia gaúcha, que já se encontra fragilizada.
Linhas de crédito
A principal demanda dos nossos agricultores, neste momento, são linhas de crédito que lhes permitam continuar exercendo sua atividade sem o risco de inadimplência. Portanto, é necessário que os governantes tenham sensibilidade para criar linhas de crédito com prazos adequados, que atendam a essa necessidade.
Queda no preço da soja
O preço da saca de soja continua pressionado pela supersafra no Centro-Oeste e pela recente queda do dólar, chegando a valores abaixo de R$ 120 por saca. Dessa forma, para muitos de nossos agricultores, será impossível honrar seus compromissos financeiros.
Poder público
Em algumas regiões do Estado, agricultores têm realizado manifestações pedindo socorro aos nossos governantes. Considerando que, em momentos de dificuldade, já foram concedidos auxílios a outros setores da economia, como montadoras e companhias aéreas, é fundamental que essa ajuda também chegue ao homem do campo.
Inflação dos alimentos
Um dos principais problemas do país atualmente é o aumento no preço dos alimentos. Se mais agricultores deixarem o agronegócio, haverá uma redução na oferta de alimentos, o que resultará em aumento no valor da cesta básica. Diante desse cenário, é fundamental considerar essa equação neste momento delicado para a agricultura gaúcha.
Gripe aviária
Como se não bastassem os problemas já enfrentados no campo, na semana ada foi confirmado o primeiro caso de gripe aviária na avicultura comercial do país. O caso ocorreu na cidade de Montenegro, e as medidas previstas no Plano Nacional de Contingência para Influenza Aviária já foram implementadas. No entanto, alguns dos principais parceiros comerciais suspenderam a compra de carne de frango do Brasil.
Sem risco à saúde humana
A Secretaria da Agricultura do RS se manifestou por meio de nota oficial, afirmando que “o consumo de carne de aves e ovos armazenados em casa ou em pontos de venda é seguro, já que a doença não é transmitida por meio do consumo. A população pode se manter segura, não havendo qualquer restrição ao seu consumo.”
Colheita de soja 
