Um tapa à sa 1scw

O tapa da primeira dama no presidente da França na segunda-feira, dia 26, foi um dos grandes assuntos da semana. E não é para menos, afinal não é todo dia que se tem um fato tão impactante como este. Do ingênuo “sorria, você esta sendo filmado”, lembram?, chegamos ao icônico “se der um tapa esconda a mão, você está sendo filmada”. Como não deu tempo de esconder pois as câmeras estão em tudo que é lugar, principalmente ao redor das grandes celebridades, a tentativa, via versão oficial, foi de evitar que uma possível briga de casal se transformasse num problema de Estado. Longe de mim a intenção de julgar relações entre pessoas, sejam ilustres ou anônimas, a história está repleta de impérios que ruíram mais pelas desavenças entre quatro paredes do que por disputas travadas nos campos de batalha.


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O que quero mesmo é destacar o que cabe numa mão, pois foi o que mais ganhou destaque naquela cena de apenas alguns segundos. Assim como um tapa, cabe um afago, uma benção, uma acolhida, um aceno de despedida. A mão abre e fecha portas, liga câmeras e microfones, alcança o prato que mata a fome. A mão dá vida para a caneta que decide, liberta a palavra de sua clausura, modela esculturas, imortaliza telas e pinturas que registram a história de eras adas, de agora e por todos os tempos afora. A mão tem o poder da cura, com ela fazemos o sinal da cruz, acendemos a luz e abrimos caminhos para quem procura. Mãos suadas ou calejadas, que escrevem ou que prescrevem, mãos que servem, que regem orquestras e comandam exércitos, que exercem liderança, que despertam a fé e a esperança. As mãos são instrumentos da vida que em cada ato nos ensina, porque o aprendizado é nossa sina.


Se Brigitte e Emmanuel Macron continuarão vivendo entre tapas e beijos, se suas mãos de novo se entrelaçarão, não é minha preocupação. O que desejo é que todas as mãos sejam sempre usadas para a prática do bem. Agora e depois.


Projeto em defesa da mulher

Autora da proposta de criação de um sistema de monitoramento para prevenir violência contra a mulher, a deputada estadual Delegada Nadine (PSDB) aproveitou uma viagem a Santiago e fez uma parada em Santa Maria. Para trabalhar na prevenção a partir dos sinais de risco antes que a violência ocorra, o poder público precisará dar respostas mais rápidas e agir com maior eficiência. Além dos órgãos de segurança o Ministério Público, que já vêm trabalhando de forma preventiva com as escolas através de palestras educativas, tem também um papel muito importante. 


Futuro partidário indefinido
Se a deputada tem ideias bem claras sobre segurança, não tem a mesma clareza em relação ao seu futuro partidário. Quando lhe perguntei sobre o assunto, itiu que sua saída do PSDB é inevitável, mas não garantiu filiação ao PSD do governador Eduardo Leite. Podemos ou Republicanos estão mais próximos de seu radar.


Altura dos tamancos
Quando a pergunta foi sobre sua candidatura ano que vem, afirmou que “cada um deve conhecer a altura de seus tamancos”. Se depender de sua vontade, e de sua autocrítica, vai buscar reeleição para a Assembleia Legislativa.


​Eles por elas
Um dia depois de sua nomeação como Articulador Nacional da Aliança HeForShe (ElesPorElas), Edegar Pretto, presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), já está elaborando uma agenda de contatos com empresas, cidadãos e homens públicos “dispostos a ouvir, refletir e agir para enfrentar a violência contra as mulheres”. Chancelada pelo Escritório da ONU Mulheres em Nova York, a posse ocorreu quarta-feira, dia 28, na Casa da ONU em Brasília. O ato teve a presença da representante interina da ONU Mulheres no Brasil, Ana Carolina Querino.


Federasul
Ao trazer para sua reunião-almoço desta semana o combate ao feminicídio, a Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul) também assumiu um papel importante no enfrentamento deste problema, que não tem bandeiras partidárias nem ideológicas.

Vereadores pedem solução para a RSC-287
Com todas as demandas entregues aos órgãos competentes, os vereadores da Quarta Colônia e região encerraram a 18ª Marcha a Porto Alegre, realizada dias 28 e 29. Com a participação de 87 vereadores e mais três representantes de Santa Maria, Marcelo Zappe Bisogno, Sid Pereira e Guilherme Badke, o principal foco do encontro foi a RSC-287. A precariedade da rodovia, a lentidão das obras de duplicação e o atraso na recuperação da ponte sobre o Arroio Grande vem gerando descontentamento geral. Mesmo com a ausência de representantes da empresa Sacyr e da Secretaria de Reconstrução do Estado, os vereadores aguardam respostas e melhorias.

Outras reivindicações
Pedidos de reconstrução da ERS 348 (Agudo-Dona Francisca), ERS-149 (Faxinal do Soturno-Nova Palma) e da ponte das Tunas (Restinga Seca-Formigueiro) foram entregues ao Daer. Educação, Saúde, Turismo e questões pontuais de cada município também estiveram na pauta.

CNBB sobe o tom
Há muito tempo a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) não assumia uma posição tão forte quanto a que tomou nesta semana. Em nota publicada terça-feira, dia 27, denunciou a gravidade do projeto que institui uma nova Lei Geral do Licenciamento Ambiental. Para a entidade a proposta representa um “grave retrocesso” nas políticas ambientais do país. O projeto, segundo a nota, desmonta mecanismos essenciais de proteção da vida, das águas, das florestas e dos povos originários, causando danos sociais e ambientais.


A vida continua, nesta e em outras dimensões!

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